sábado, 5 de maio de 2012

Favorito na França, Hollande deve 'institucionalizar' relação com o Brasil


O candidato socialista à presidência da França, François Hollande, em evento em Paris nesta sexta-feira (4) (Foto: AP)A provável vitória do socialista François Hollande nas eleições presidenciais francesas poderia “institucionalizar” as relações entre o Brasil e a França. Mas, segundo diplomatas e especialistas, a parceria entre os dois países não deve ser alterada. Hollande e o atual presidente francês Nicolas Sarkozy se enfrentam no segundo turno, neste domingo (6).
Durante a campanha eleitoral, realizada em um contexto de crise econômica, questões locais como desemprego, aposentadoria e imigração ganharam importância, enquanto as relações exteriores ficam esquecidas.
Segundo membros do Partido Socialista, se for eleito, Hollande deve reforçar a cooperação com o Brasil e também poderia negociar com o Mercosul medidas que teriam impacto na agricultura francesa.Durante a campanha, o candidato socialista mostrou proximidade com o Brasil, afirmando em uma entrevista à revista "Paris Match", em abril, que o ex-presidente Lula estava na lista dos “homens políticos que o inspiram”.
As relações entre Brasil e França se estreitaram durante os governos de Lula e de Nicolas Sarkozy com parcerias nas áreas de tecnologia, ciência e com a assinatura, em 2009, de uma aliança estratégica em matéria de defesa. O acordo previa a construção de cinco submarinos brasileiros com tecnologia francesa, um deles nuclear, e também a compra de 50 helicópteros do tipo EC-725.

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